quarta-feira, 27 de abril de 2011

A Escolha


Você escolheu trabalhar com Educação. Escolheu contribuir para formar gente. Foi uma escolha livre, pessoal. Você decidiu abraçar uma das mais difíceis – senão a mais difícil das atividades humanas. De sua atuação, da posição que você assumir, depende o rumo que a Educação seguirá.
Não apenas uma criança, um adolescente é entregue a cada ano, às escolas. São milhares deles, anos após anos.
Mais que informar, formar é o dever do educador, papel desempenhado por todos na escola: diretores, secretários, professores, funcionários.
Ser educador implica ser responsável, consciente, humano, tolerante e mais que tudo, corajoso. Sim, porque é preciso coragem para mudar, para superar as dificuldades, para colocar o “nós”, antes ou no lugar do “eu” para ser altruísta e solidário. Ninguém exige de ninguém trabalhar com Educação. Nem permanecer nessa atividade. Quem faz esta escolha, e manifesta o propósito de seguir educando, deve fazê-lo com o espírito e a coragem liberta de ressentimentos, de preconceitos, de comprometimentos distintos dos fins da Educação.
O mal que pode causar a Educação mal orientada é infinitamente grande, e seus reflexos atingem o comportamento de cada individuo, dentro da sociedade, pela vida a fora, trazendo a si e aos que o rodeiam, conflitos e desajustes. Contribuir para o crescimento desse mal chega a ser desatino.
Não permita que sua consciência o censure, e nem que os alunos lhe cobrem parcelas de amor, de tolerância, e de verdade que lhe são devidas.
Faça Educação com amor... Vale a pena!


Autor desconhecido

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